Bombril a procura de novos públicos

domingo, 20 de março de 2011


AAcho que todos com mais de 16 anos vivenciaram a “era” Bombril, com comerciais engraçados e descontraídos feito por Carlos Moreno, em 1994 a campanha foi reconhecida como a maior série de publicidade e foi parar no Guinness Book. 


Em 2009, a Bombril faturou R$ 834.2 milhões, além de manter a maior fatia no mercado de esponja de aço, em 2003, a concorrente Assolan investiu 22 milhões e teve seu market share (cota de mercado) aumentado de 9,5% para 28% em pouco menos que 2 anos.

Com o aumento da concorrência e da diminuição da fatia do mercado a Bombril voltou a investir em publicidade e voltou a fazer filmes publicitários com Carlos Moreno, aparentemente a campanha não obteve o mesmo sucesso de 1994.
  Para recuperar a fatia perdida, e aumentar as vendas de outros produtos a empresa aproveitou o gancho (Dilma a 1° presidente mulher eleita) e lançou a campanha “AME” (Associação das mulheres evoluídas).

Ao contrário de outras empresas que seguem com a mesma gama de produtos, a Bombril trocou de público alvo e foi buscar as futuras clientes, deixou de lado o tradicional público alvo e foi atrás de novos perfis de mulheres que além de trabalhar fora são obrigadas a ter a 2° jornada de trabalho em sua própria casa.
  O que me fez chegar a essa conclusão foram as  atrizes contratadas para fazer a campanha (Daniella Giusti, Mônica Iozz e Marisa Orth), mulheres essas, que  ocupam cargos que tradicionalmente são  masculinos, e outro detalhe importante são as mídias utilizadas, pois a campanha é desenvolvida na internet apesar de ainda haver filmes na TV.  A campanha está no ar desde 19 de março deste ano, agora é esperar para ver se a Bombril fez um boa estratégia ou o tradicionalismo vai acabar se mantendo.
Texto: Rafael Koshima



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