A velha receita para uma "nova política"

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


 Foto: Nilo Belotto/JP
           Vivemos na era da tecnologia, onde tudo é instantâneo, onde o impossível se torna possível, um mundo onde a notícia de ontem rapidamente torna-se obsoleta e o presente já se foi. Todos esses adjetivos são na verdade aplicados ao mundo corporativo onde cada vez mais existe uma sadia competitividade, mas infelizmente não aplicada na propaganda política, onde vemos as “velhas receitas” e os “velhos” políticos usarem as mesmas mídias e as mesmas estratégias para literalmente atingir seu eleitor.

            Nessas eleições aconteceu como nas últimas eleições, muita sujeira, poluição visual e sonora, além do incomodo de ser parado por passeatas imensas em pleno horário de trabalho, e claro não podemos esquecer do velho horário político eleitoral no rádio e na TV.

           Não acho errado utilizar essas mídias para informar a população, acho de grande valia todos esses meios de comunicação, mas a falta de profissionalismo faz com que esses meios fiquem estagnados e de certa forma atrapalham a população. Mas o erro não é apenas dos políticos, pois, essa velha receita só vem dando certo porque a população ainda absorve esse tipo de propaganda.

           Mas não só dos materiais de merchandising vem o erro, as velhas frases feitas ou as tentativas de fazer estratégias vem sendo motivo para risos. Quantas vezes nos deparamos com slogan “Fazendo o melhor para **** ”, carreatas pagas, som alto nas avenidas, distribuição de santinhos, placas que atrapalham a visibilidade de pedestres e motoristas entre outras  formas de se auto promoverem para conseguir  um voto?

           Não é surpresa que a “velha receita”  ainda dê certo no Brasil, já que é comum  encontrar cidadãos que mal se lembrem em quem votaram nas eleições passadas, mesmo o voto sendo secreto há cidadãos que vendem ou trocam seus votos por dinheiro, favores e até  bens matérias, ou simplesmente votam porque são amigos/conhecidos sem analisar as propostas desses candidatos. Para haver mudança é preciso conscientização, pensar consciente, analisar consciente e votar consciente, e não levar o voto, que é uma forma de exercer a cidadania, como uma obrigação.

Veja um passo-a-passo de como é fácil  fazer a velha receita!



Rafael Koshima

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